Creio que ainda não está circulando e não sei se o será com a a saraivada de criticas. De qualquer forma, como o MEC diz que ela é da responsabilidade da professora que escreveu e que lava as mãos, além de já ter pago a ela a soma de dinheiro do contrato e o contrato ter acabado, acredito que numa representação do MEC ou em alguma escola pública vc poderá encontrá-la. Isso se os diretores de escola não se negarem a usá-la. Essa tal cartilha, que é para os pobres,fará é que as classes sociais já fiquem discriminadas pelo discurso. Quem diz "nós pega os peixe" vai continuar falando assim, no seu português coloquial, enquanto que as classes superiores, como a nossa, continuarão a dizer "nós pegamos os peixes", que é o que aprendemos em casa e o que as cartilhas das escolas particulares admitiem. Se uma criança de classa média brasileira fala "nós pega os peixe"...não ele en fala isso porque ele não escuta isso em casa ou de seus amiguinhos. A gramática náo é um instrumento de poder. A gramática é a compreensão da estrutura das línguas, como se fosse os alicerces de um edifício. Há mesmo a gramática gerativa, segundo a qual a estrutura gramatical az parte intríseca do cérebro do ser humano - ela não é artificial, é matural! Manter a boa forma gramatical, decidir o que está certo ou não, depende do poder sim! como por exemplo o poder que o Brasil exerce sobre os países lusófonos, onde a unidade da língua depende do que o Brasil decide e Portugal aceita (e os países africanos se submetem!), alías por isso acho ma bobagem falar em portugês brasileiro, pois o português é brasileiro! Os outros aceitam as nossas imposições, inclusive Portugal. A gramática também é uma ferramenta muito útil para se entender o discurso e construí-lo bem, para que possamos nos comunicar com eficácia. Política é sobretudo dizer para as classes menos favorecidas que "nós pega os peixe" é aceitável! Dessa forma as clases mais cultas mantêm o seu domínio social, através de "nós pegamos os peixes", pois quem diz "nós pega os peixe está estigmatizado já no seu discurso, quando abre a boca, está fadado ao insucessoo social/profissional. Qualquer teórico da análise do discurso cansa de dizer isso. Beijos.
Luiz Fernando Gaffrée Thompson
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