Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
Para comprar o que não tem perdão.
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são os túmulos caiados
Onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
E os seus gestos dão sempre dividendo.
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
E tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não.
Pourquoi les autres se masquent mais pas toi
Pourquoi les autres utilisent la vertu
Pour acheter ce qui n´a pas d´excuse
Pourquoi les autres ont peur mais pas toi
Pourquoi les autres sont les tombeaux blanchis à la chaux
Oú germe silencieuse la pourriture
Pourquoi les autres se taisent mais pas toi
Pourquoi les autres s´achètent et se vendent
Et leurs gestes donnent toujours des dividendes
Pourquoi les autres sont habiles mais pas toi
Pourquoi les autres vont à l´ombre des abris
Et tu vas main dans la main avec les dangers
Pourquoi les autres calculent mais pas toi.
Poème de la poète portugaise Sophia Andersen, traduit
pour le français par Luiz Fernando Gaffrée Thompson.
Aqui encontrarão contos, poesias e reflexões de vários amigos e/ou poetas amorosos, amigos e queridos, de várias partes do mundo, em um trabalho muitas vezes inconcluso. Esperamos que gostem. Luciana Gaffrée; Luiz Fernando Gaffrée Thompson materportugues@gmail.com
A minha vida imita a minha arte
Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento
Luciana Gaffrée
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