Mas como pode ser inverno aqui na praia
perplexa perguntaste-me ó criança ainda vinda
não sei ao certo donde mas decerto não da vida
A praia que no verão tu conheceste
é calma é cor branca é céu azul é asa de ave
é tudo o que me falta agora por que então o tive
e ao ter alguma coisa só a tenho por correr o risco de a perder
(poema “Versos que vou escrevendo”, p. 126, em Toda Terra)
Mais comment ça se peut l´hiver ici à la plage
abasourdie tu m´a demandé oh enfant encore venue
je ne sais pas au juste d´où mais pas juste de la vie
La plage qu´en été tu as connue
est calme est en blanc c´est du ciel bleu c´est l´aile d´oiseau
c´est tout ce qui me manque maintenant parce que je l´ai déjà eu
et que quand j´ai quelque chose je ne l´ai que pour courir le risque de la perdre
Versão para o francês/version en français de
Luiz Fernando Gaffrée Thompson
Aqui encontrarão contos, poesias e reflexões de vários amigos e/ou poetas amorosos, amigos e queridos, de várias partes do mundo, em um trabalho muitas vezes inconcluso. Esperamos que gostem. Luciana Gaffrée; Luiz Fernando Gaffrée Thompson materportugues@gmail.com
A minha vida imita a minha arte
Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento
Luciana Gaffrée
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