A minha vida imita a minha arte

Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento

Luciana Gaffrée

sábado, 26 de novembro de 2011

Versos que vou escrevendo (do poeta português Ruy Belo/du poète portugais Ruy Belo)/ Les vers que j´écris.

Mas como pode ser inverno aqui na praia
perplexa perguntaste-me ó criança ainda vinda
não sei ao certo donde mas decerto não da vida
A praia que no verão tu conheceste
é calma é cor branca é céu azul é asa de ave
é tudo o que me falta agora por que então o tive
e ao ter alguma coisa só a tenho por correr o risco de a perder

(poema “Versos que vou escrevendo”, p. 126, em Toda Terra)


Mais comment ça se peut l´hiver ici à la plage
abasourdie tu m´a demandé oh enfant encore venue
je ne sais pas au juste d´où mais pas juste de la vie
La plage qu´en été tu as connue
est calme est en blanc c´est du ciel bleu c´est l´aile d´oiseau
c´est tout ce qui me manque maintenant parce que je l´ai déjà eu
et que quand j´ai quelque chose je ne l´ai que pour courir le risque de la perdre

Versão para o francês/version en français de
Luiz Fernando Gaffrée Thompson

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