O ponto final nunca chega ao seu término!
Pois se é final remete a vários outros, inédito!
Portanto é novidade, posto que os outros são pausas.
Que não fazem mais do que carregar causas.
O ponto final pode ser triplo, multiplicado: ah! paciência!
Três pontos como as Três Marias, esperança no céu.
Tudo depende do que se faz com a consciência.
Ao reinterar as reticências para fazer...reticências, ora!
Mas se ele se prolonga infinitamente...que abundância!
É espaço para respirar, pensar, sumir ou voltar atrás.
Use-os, portanto, os pontos, todos: cheio, cego, cirúrgico, cautelar.
O ponto permite que uma nova narrativa seja contada.
Ou mesmo continuada.
Recheada de pontos; pontos e vírgulas; pontos de exclamação; Ou de interrogação.
Vírgulas; parênteses; traços de união; chaves e colchetes e travessões!...
de Luiz Fernando Gaffrée Thompson
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