Tout d´abord ça existe! C´est une île dans la Méditerranée, entre la France et l`Italie, plus proche de l´Italie. Non, ce n´est pas un îlot - comme on imagine Sainte Hélène aussi, je ne sais pas comment est cette île , d´ailleurs - italien où Napoléon est né. C´est une île française, depuis 1768 et Napoléon y est déjà né Français, Elle fait partie de la France métropolitaine, non, c´est pas une ex-colonie ou en départament d´outre-mer. Les dimensions de l´île correspondent à peu près au tiers de l´Etat de Rio de Janeiro, c´est-á-dire, ça prend la distance qui va de la ville de Rio jusqu`à Búzios et jusqu´à la "frontière" avec le Minas. Non ce n´est pas un terrain sec, sablonneux et plat et où rien ne pousse: c´est une île de structure alpine qui ressemble plutôt à un mélange de la Côte d`Azur avec les Alpes qu´au Sahara (depuis Ajaccio, et Bastia - prononcez "Ajacciô" et "Bastiá", à la française) en hiver, on voit les sommets des montagnes enneigées, où il y a même des stations de sports d´hiver, comme le Val d´Ese. Mais oui, leur climat est méditerranéen, comme celui du Sud du continent français ou... celui du Portugal, voilà, avec des hautes montagnes Les Corses ne sont pas musulmans, non, ni Africains! Ils sont européens, italianisants, très catholiques et ...Français. Bref, c´est comme des Italiens francisés. Ne vous effrayez pas, ils parlent français, comme n´importe quel Français et pas ce dialecte pas possible que vous imaginez - pour ceux qui imaginent quelque chose - qu´ils parlent...Ils ne sont pas à de milliers de kilomètres de la France! A peine 200 km des côtes de la Provence (en portugais "Provença"....et pas Provence comme la presse actuelle brésilenne appelle cette province française, ou par snobisme ou par ignorance, je ne sais pas), c´est-à-dire une distance sur la mer qui correspond au chemin qui sépare la ville de Rio de celle d´Angra, donc pas beaucoup pour nous . A nos yeux de Brésiliens, il y a de la sophistication et de la finesse, française, surtout dans l´accueil et le tourisme. Si vous croisez avec des Corses ici au Brésil, ils vont vous dire fièrement qu´ils sont Corses. Ne désespérez pas, puisque pour vous ça ne veut rien dire du tout. Traîtez les comme des Français, ce qu´il sont officiellement et ce qu´ils vous ressembleront, puisqu´ils parlent français et agissent comme des Français, ce qu´ils sont , d´ailleurs, qu´ils veuillent ou pas. Voilà, chers compatrites, la Corse au mode d´emploi...ne la manquez pas: c´est beau comme tout, c´est délicieux!
de Luiz Fernando Gaffrée Thompson.
Antes de mais nada, é bom que se diga que ela existe. Quando olharem uma mancha sem cor nos mapas da Globo, acima da Sardenha e ao lado da bota italiana, ou ao Sul da França...é ela que surge, num doce balanço, em pleno mar, a Córsega. Não, não é um fantasma, não é um país independente, que ninguém conhece, como aqueles pedacinhos de ex-Iugoslávia, que nem fazem parte do Mercado Comum, nem tampouco um terreno não habitado: é a Córsega! "Corse" em francês, sim porque faz parte da França metropolitana, como a Provença (que a mídia brasileira teima em charmar de "Provence", ou por esnobismo ou por ignorância, "Provence", palavra francesa - adotada pelos anglófonos - que nós, lusófonos, não podemos nem mesmo pronunciar). Não, os habitantes da Córsega não são "córsegos", mas corsos! Também não estão a milhares de kms. do continente francês, mas a 200 km, ou seja , mais ou menos a mesma distância que separa o Rio de Angra. Não, não se trata de uma ihota como Paquetá (ou como supomos que seja Santa Helena, onde Napoléão morreu! ). É uma ilha que tem as dimensões da terça parte do Estado do Rio, isto é, como se fôssemos daqui do Rio até Búzios e, no interior ,até a divisa com Minas. Não se trata da Argélia! Pois são católicos, europeus (digamos: são italianos afrancesados) e estão a, dependendo do tipo de embarcação que se tome, de 6 a 2 horas de Marselha ou Nice. Também não é Cabo Verde ou o Saara...não imaginem que o terreno seja plano, arenoso e quente! Ao contrário, tem estrutura alpina, com estações de esporte de inverno (no inverno!) - Val d´Èse, por exemplo -; aliás, no inverno, das cidades costeiras veem-se as montanhas nevadas, como aqui no Rio, da praia vemos as montanhas, só que lá são bem mais altas, brancas de nevel. O clima, não, não é quente e seco como um clima senegalesco! É como no Sul do continente francês, como em Portugal...pronto! Só que com altas montanhas, como nos Alpes. Não, não falam um dialeto exquisito. Todos falam francês, com o sotaque mais próximo do parisiense que os das classes populares de Marselha. A infraestrutura turística é excelente e os corsos muito gentis e refinados. Você pode ir de avião de Paris-Orly ou de Marselha ou de Nice. Ou então por mar, a partir de Marselha ou Nice. No inverno a viagem marítima dura 6 horas et tem que ser feita dessas duas cidades da costa provençal até Ajaccio (pronuncia-se Ajacciô) ou Bastia (pronucia: Bastiá). No verão, é o que entendi, pois nunca estive lá nesta estação, pode-se ir até lá de barco de várias outras cidades da Côte d`Azur - e até de algumas cidades italianas - em 2 horas pois há aerobarcos velozes. É chic, intimista (não percam o trabalho manual em cerâmica, cutelaria e lutherie que fazem) e sobretudo, de uma beleza estonteante para quem vem dos trópicos.
de Luiz Fernando Gaffrée Thompson
Francoise Derré: Voui, à l'époque, on achetait et vendait des territoires.. on a acheté la Corse aux Gênois... (tout le nord de l'île est ponctué de tours de guet dites je crois bien, de Gênes. Plus tard Napoléon a vendu aux Américains un bon tiers de l'Amérique de l'époque sous le nom de Louisiane , une énorme bande de terre qui partait du Canada. Et vu qu'il s'en est fallu de peu que Napoléon ne naisse italien, Jean Dutour imaginant que la France n'ait pas acheté la Corse a écrit un roman pseudo-historique qui s'appelle le Feld marechal von Bonaparte où il décrit la carrière de Napoléon se faisant un nom dans les armées autrichiennes, puisque le nord de l'Italie dépendant encore des Habsbourg...
Luiz Fernando Gaffrée Thompson: Et oui, merci, Françoise, mais je le savais. En plus le Brésil a acheté ce qui est aujourd´hui l´Etat de l`Acre à la Bolivie, tardivement, au début du XXe siècle, par dit-on, le teritoire a été échangé par une mulle et 3 chevaux. De toute façon c´était déjà un territoire occupé par des Brésiliens. Par contre je ne savais pas que ce Jean Dutour avait écrit ce roman sur ce nommé von Bonaparte, ça doit être intéressant!
Aurélio Flôres: Amigo Luiz, o Roland, como podes perceber por sua arte, é um artesão espetacular e famoso, um dos dois ou três que ainda resistem, dos mais de 50 que já existiram em Paris, há mais de 30 anos só dedicados ao cibachrome. Faz essas impressões... para grandes fotógrafos do mundo e já foi inclusive homenageado pela Ilford (Ilfordchrome - antigo Cibachrome da Ciba). O que quero dizer com isso? Com certeza ele não possui FB. Assim, te recomendo que o visites em seu maravilho atelier em Paris, próximo da Notre Dame. É um corso adorável e espirituoso, que com sua mulher Christiane, forma um casal lindo e amável.
Luiz Fernando Gaffrée Thompson: Eu não sabia, Aurélio, obrigado pela informação. Mas era de se esperar, pois são mestres em artesanatos delicados, sendo famosos como luthiers, ceramistas e...não sei ou não me lembro como se diz tecnicamente, aqueles que trabalham as lâminas para punhais...ah, trata-se da arte da cutelaria.
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