Je ferme les yeux
Mes cils comme un rideau de fer
M´empêchent de dormir
Me font voir le monde par des barreaux
Je referme les yeux
Tous les parums d´Arabie m´envahissent
De longs déserts en daim s´en vont en avant
Des herbes sèches me piquent, je jouis
Les yeux fermés je vais au delà
Je retrouve des cathédrales rondelettes
Saupoudrées de neige, encore impures
Je baisse les paupières, lourdes, en recueillement
La Place Rouge siège au centre du Sahara
Je dort!
Fecho os olhos
Meus cílios são como uma cortina de ferro
Me impedem de dormir
Vejo o mundo através de grades
Fecho os olhos
Os perfumes do Oriente me penetram
Longos desertos de camurça estendem-se à minha frente
O mato seco me espeta, eu ejaculo
Os olhos estão fechados e eu prossigo sempre
Encontro catedrais arredondadas
Salpicadas de neve, ainda impuras
Baixo as pálpebras, pesadas, recolhido
A Praça Vermelha está fincada no meio do Saara
Durmo!
Original francês e tradução para o português
de Luiz Fernando Gaffrée Thompson
Ensueño...ensoñado...Luiz las rejas dejan ver y apenas salir...pero la mente toma distancia ...se va, se aleja al encuentro de aromas,de distancias,palpa la esterilidad del suelo y no se puede sementar,el impedimento de un suelo.Una nieve ensuciada,que ensucia las viejas moles una vez más,y el desierto de una plaza que nos heló la juventud en el desierto de arenas que calientan y traen sed.Para soñar quizás un espejismo!!!!!
Los cultos ,los europeizados,los ideales,los idealistas,debajo de párpados pesados ,aplastados nuevamente por el peso de la Humanidad caldeada nuevamente en esos sitios.No hay otros,por lo tanto se arremolinan bajo las rejas y vuelan al dormir.Duermo.
de Zulema Solla Pérez
Aqui encontrarão contos, poesias e reflexões de vários amigos e/ou poetas amorosos, amigos e queridos, de várias partes do mundo, em um trabalho muitas vezes inconcluso. Esperamos que gostem. Luciana Gaffrée; Luiz Fernando Gaffrée Thompson materportugues@gmail.com
A minha vida imita a minha arte
Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento
Luciana Gaffrée
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário