Barraqueira Allá Bond
Se desce o morro, barraco total,
tanto de onde vem como para onde vai
leva consigo o rabo de arraia, a rasteira, a navalha
apronta na feira, na Lapa, na boca,
é a mãe funkeira musulmana.
Fudeu com dez ao mesmo tempo
Enquanto estava casada com Ahmmed
Crime inafiançável, passível de lapidação.
Usava burka transparente de musseline negra, cinta-liga
sem calcinha nem sutiã, a bambambã da favela do Alemão
Prendeu Juvenau até o pescoço no seu corpo de Madonna
Atirou-lhe pedras de cores variadas: rubis, esmeraldas, diamantes
Resultado do roubo que fez à Tiffanys´s de Londres,
Pistoleira blobalizada, com casa na favela e na novela
Juvenau, ou seria Khaled, virou uma princesa que ela enrabou
Com seu poder sedutor.
Ela acaba de chegar a um convento do Tibete
É nova encarnação de Buda,
Ela vai dominar a China, o Japão, a Europa e a América Latina
Com sua filosofia, atos e poesia que só podem rimar com latrina
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
Nenhum comentário:
Postar um comentário