A lata estridente
sente o valor do vermelho
espelho do vazio, frio
do carrão, vagão
do ricaço, palhaço
A lata dissidente
valente destoa crua
parte com alarde e arte
vai se escquentar no lar
das margaridas retilíneas
As margaridas destroem a lata
chata e cara
Ela vira carcaça, retorcida
doída e batida por pregos
retos e bizarros, cigarros
O almágama recende a crisântemos
espiralados e resfriados...tchim!
canta cânticos de aves canoras
pontiagudas e miúdas...uhuhuh
E voa célere vlap...vlap...vlap
Vai para uma exposição de arte
de Luiz Fernando Gaffrée Thompson
confeitado de merengue...será Arte?
Sombras se escondem nas festas.
Tenho presa!
Na iris uma lua minguante...será Arte?
a noite caminha dentro dos olhos..Eu sei, Luiz
Minha "Galería de arte" busca a tua.
com certeza!
de Laura Inés Martínez Coronel
Nenhum comentário:
Postar um comentário