O Vaso Chinês
CompartirTens fotofobia, transpiração e lacrimejas
Tens vertigens, vômitos e choro
Musculatura cerebral involuntária
Pensamento com ânsias de poder
Tua mente coagulou
Atacou o teu sistema
Afetou a tua percepção
Quedastes dependente
Da fêmea ideologia
Também chamada
Símbolo nacional
Tua narcótica fé
de atéia
Oh haxixe insensível
Oh suspiro oprimido
Oh euforia dormideira
Oh apatia cardíaca
Oh crente camuflado
Ela, a papoula alemã
A falsa materialização
A Dádiva dos Deuses
A Negação do prazer
A Guerreira fanática
A Leitosa cápsula
Em porcelana e seda
Ferve as almas
Dialeticamente
Para o chá
Das cinco
Tolas
De Luciana Gaffrée
O meu "vase chinois"
espaços brancos leitosos ou "beiges" sedosos
seres estáticos, nobiliárquicos, capitosos
superfciíes sem perspectiva, etéreas
cenas de cortes, de caçadas, como que aéreas
personagens azuis, dourados, "laque de chine"
porcelanas trazidas por meu pai, na sala de minha mãe
os personagens dos potes despem-se de sua postura vã
e, imperadore, impratriz, príncipe ou princesa
soltam-se e vêm participar do repasto à mesa
já são Bebete; Ricardo; Liginha; Candinho; Liliam
Natal tropical, na Tijuca, calores, festa pagã
danças e brincadeiras, bebedeiras, de divertir-se o afã
no quintal, mangueiras caramboleiras sapotizeiros
misturados às nozes, amêndoas, avelãs; pinheiros
de repente, todas as personagens desaparecem da sala,
seus tesouros restaurados dão-lhe a sua aparência de gala,
retornam, meus: primo, prima, irmão, irmã, tio, tia
aos vasos, à época da dinastia Ming, a sua esxistência vazia.
(Poema: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
De allí no pudiste escapar nunca
porque alguien dijo insistió persuadió
gritó juró corrompió prometió
el alma en el cielo si cumplieras
en el infierno si no obedecieras
Te quedaste allí en el centro del pecado
y decidieron por ti que fueras tonto y adorado
adorado y tonto
para siempre
narcóticamente en fe atontado
y el alguien atrás,
sin dar su sangre ni su alma
ni su fe ni su pecado ni su promesa
ni su cielo ni su infierno
ni glorias de ser eterno
porque en eso, justamente en eso no creyera,
mirándote sonriente.... tonto obnubilado...!
de Vivian Rabinovich
Esa mixtura o contagio
entre lo orgánico y sus humores
y los infartos, coágulos, tumores,
metástasis: ideológicos, de fe atea,
ansias de poder,
apatía,
amuflajes diversos
de prejuicios no confesados...
A cuántos pueden
caernos estos sayos,
en la búsqueda de ser
auténticos,
salirnos de clishés,
cambiar sin que nos cueste tanto,
escuchar otras voces,
movernos de lugar...
"Tolas"
Vocativo final!!
jaja: tontas?!,
a veces somos tan
/tolos/tolas...otras,
nuestro pensamiento,
sentimientos,
fuerza,
entusiasmo,
respeto,
apertura...
puede convidarnos
a otras tazas más
rústicas
o también
de porcelana y seda...
es lo de menos,
y encontrar
la poderosa
fuerza
del diálogo.
de María Vida
Tens vertigens, vômitos e choro
Musculatura cerebral involuntária
Pensamento com ânsias de poder
Tua mente coagulou
Atacou o teu sistema
Afetou a tua percepção
Quedastes dependente
Da fêmea ideologia
Também chamada
Símbolo nacional
Tua narcótica fé
de atéia
Oh haxixe insensível
Oh suspiro oprimido
Oh euforia dormideira
Oh apatia cardíaca
Oh crente camuflado
Ela, a papoula alemã
A falsa materialização
A Dádiva dos Deuses
A Negação do prazer
A Guerreira fanática
A Leitosa cápsula
Em porcelana e seda
Ferve as almas
Dialeticamente
Para o chá
Das cinco
Tolas
De Luciana Gaffrée
O meu "vase chinois"
espaços brancos leitosos ou "beiges" sedosos
seres estáticos, nobiliárquicos, capitosos
superfciíes sem perspectiva, etéreas
cenas de cortes, de caçadas, como que aéreas
personagens azuis, dourados, "laque de chine"
porcelanas trazidas por meu pai, na sala de minha mãe
os personagens dos potes despem-se de sua postura vã
e, imperadore, impratriz, príncipe ou princesa
soltam-se e vêm participar do repasto à mesa
já são Bebete; Ricardo; Liginha; Candinho; Liliam
Natal tropical, na Tijuca, calores, festa pagã
danças e brincadeiras, bebedeiras, de divertir-se o afã
no quintal, mangueiras caramboleiras sapotizeiros
misturados às nozes, amêndoas, avelãs; pinheiros
de repente, todas as personagens desaparecem da sala,
seus tesouros restaurados dão-lhe a sua aparência de gala,
retornam, meus: primo, prima, irmão, irmã, tio, tia
aos vasos, à época da dinastia Ming, a sua esxistência vazia.
(Poema: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
De allí no pudiste escapar nunca
porque alguien dijo insistió persuadió
gritó juró corrompió prometió
el alma en el cielo si cumplieras
en el infierno si no obedecieras
Te quedaste allí en el centro del pecado
y decidieron por ti que fueras tonto y adorado
adorado y tonto
para siempre
narcóticamente en fe atontado
y el alguien atrás,
sin dar su sangre ni su alma
ni su fe ni su pecado ni su promesa
ni su cielo ni su infierno
ni glorias de ser eterno
porque en eso, justamente en eso no creyera,
mirándote sonriente.... tonto obnubilado...!
de Vivian Rabinovich
Esa mixtura o contagio
entre lo orgánico y sus humores
y los infartos, coágulos, tumores,
metástasis: ideológicos, de fe atea,
ansias de poder,
apatía,
amuflajes diversos
de prejuicios no confesados...
A cuántos pueden
caernos estos sayos,
en la búsqueda de ser
auténticos,
salirnos de clishés,
cambiar sin que nos cueste tanto,
escuchar otras voces,
movernos de lugar...
"Tolas"
Vocativo final!!
jaja: tontas?!,
a veces somos tan
/tolos/tolas...otras,
nuestro pensamiento,
sentimientos,
fuerza,
entusiasmo,
respeto,
apertura...
puede convidarnos
a otras tazas más
rústicas
o también
de porcelana y seda...
es lo de menos,
y encontrar
la poderosa
fuerza
del diálogo.
de María Vida
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