A minha vida imita a minha arte

Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento

Luciana Gaffrée

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Carótida Enternecida

Minha jugular externa
Dura Máter
Veia trombótica
Magna perfurante
Carrega de novo
Meu sangue leitoso
Eternamente venoso
De volta ao sistema caótico
Meu seio esquerdo
Duplamente originário
Cava convicto
Nas minhas gauches
Dores inferiores
Essas nossas
Prisões das danças
do Ventre

de Luciana Gaffrée





Meu ventre inúti
Não se enternece,
Não engendra,
Não ejacula

Engorda!

Minhas glândulas mamárias
Atrofiadas,
Não alimentam,
Não enrijecem

Engordam!

Meu saco escrotal
Não não tem óvulos
Não tem placenta
Não alimenta

Engorda!

Não tenho trompas de Eustáquio
Não tenho óvulos, nem ovário
Não dou à luz,
Nunca mesntruei!

Gorduras?

Gordura estéril
De minhas formas arredondadas
Da doçura de minh´alma
Da ternura de meus fluidos

Como a gordura, viscozos,



Procriam!

de Luiz Fernando Gaffrée Thompson


"Esta poesía refleja algunas de mis indagaciones o exploraciones mentales asociadas a reconocer la belleza en ciertos mapas del cuerpo, cartografías fisiológicas..."
Julio Pereira


"... Essas nossas
Prisões das danças
do Ventre...",
tan vedadas a nosotros ,
hombres.
Solo apercibidas
a traves de los sentidos,
que se transforman
en sinestesia de amor
en espera.
El misterio de la vida,
de regreso del caos ,
trera consigo la sorpresa
de ese soplo que da vida,
pero que no dejara de ser
misterio a ambos,
por suerte.

de Leopoldo Martinez Risso



Saltimbanqui salta mientras mis senos aplauden
vientre y en él nadando, flotando, moviendo
cambiando, creciendo, arrastrando,
delante un mundo,
pequeño gignatesco
dolores y placeres
vientre jugando al juglar
vientre que muestra y oculta
producto de conjunciones
conjunciones en la luna
conjunciones de cóncavo y convexo
de circunferencia y espiga
durante la Luna
durante la Estrella
Saltimbanqui del Vientre
yaciendo allí otro vientre
eónico......

de Vivian Rabinovich


Minhas glândulas mamárias
Atrofiadas,
Não alimentam,
Não enrijecem
la belleza en ciertos
mapas del cuerpo
cartografías fisiológicas
tan vedadas a nosotros,
hombres
producto de conjunciones
de circunferencia y espiga
se transforman en sinestesia de amor
mis senos aplauden
otro vientre
eónico......

De autores varios



Suspiro profundo
Me doblo
Me inclino
Mis manos enlazan mi vientre
Lo acunan
Lo protegen
Sola dentro de mí
Sola
Sin luces
Sin quirófanos
Sin sala de espera
Me estremezco
Una sonrisa me habita
Placentero y manso dolor
Me he dado a luz

A esterlidad não existe, eu sou a prova.

de Luciana Mendez

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