Ponho a mesa da sala de jantá
Uma toalha azul e branca de xadrez
Ponho os copo, Gerez
E refresco de maracujá
Maiquinho vai gostá
C´est si mignon tout ça
Ça sent l´élégance, la puissance,
De ce brave peuple,
Aquises dan la patience
Chiii! Esses gringo são de matá
Não entendo nada, só dá pra zoá
Maiquin, Suele, Elisanja vêm jantá
Tua mãe tá chamando
Que a sopa de feijão vai esfriá
Ils ont tout à apprendre
Avec nos mesures d´économie
De ce servir de ce qu´il faut
De ne pas gaspiller, il faut que se nourrir!
Jão traz a farofa, o arroz, o macarrão e o feijão
Que isso menina! Elisanja: não mete a mão!
O qué que os gringo vão pensá de nossa educação?
C´est quand m~eme marrant
Ils on de bonnes manières
Joãô, Angelicá et Maîcõ
Ne parlent pas en mangeant
Ils tiennent le couvert comme des aristocrates!
Pô, acabô, esses gringo são um pé no saco
Lá no táxi é melhor, eles dao gorjeta
Aqui ficam olhando a gente com cara de besta
Vai pra diabo Pitér e Mari Clér
Aceita um café, dois dedo, meu patrão?
Je suis obligé à boire ce truc dégueusse
Que du sucre, merde, alors!
Muita bon, Jon!
Obrrigade, maichch nõ querro maichch!
Qu´ils aillent se faire foutre
Avec leur gaspilllage et leurs couceurs!
Atemanhã Pitér!
Atémanhã Mari Clér!
Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson
Aqui encontrarão contos, poesias e reflexões de vários amigos e/ou poetas amorosos, amigos e queridos, de várias partes do mundo, em um trabalho muitas vezes inconcluso. Esperamos que gostem. Luciana Gaffrée; Luiz Fernando Gaffrée Thompson materportugues@gmail.com
A minha vida imita a minha arte
Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento
Luciana Gaffrée
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Um comentário:
Inteligente contra-senso, que o censo não traduz, o censor se abduz, misturar francês com português, caipirez, chocar culturas sem inércias, entrosá-las com o amor...
Inteligente senso que transforma, acende a luz da mente, ascende, translitera sem pudor...
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