Día domingo
por Julio Pereira, quinta, 21 de outubro de 2010 às 16:05
Nada es real
La madera cruje
Y su aroma a naranjas secas
me recuerda al sol de otoño
El perro amarillo
olfatea bajo la almohada de hojas
El resplandor obliga a entrecerrar lo parpados
sonidos difusos, campanas, niños, carreras
Un día de fiesta cualquiera
elijo quedarme así
de ojos cerrados.
de Julio Pereira
Luiz Fernando Gaffrée Thompson
Abro os olhos
Os cães furiosos
O odor de enxofre
O amarelo de enxofre
O barulho das máquinas...
Tudo me faz lembrar onde
Tudo me remete ao quando
Tudo me impulsiona ao como
Vim parar na mina Vilar do Teles
Eu, operário da indústria química,
No calor nauseabundo de dezembro
O Natal e o Carnaval não me enganam
Minha infância foi constituída de cruzes:
.........................aridez............................
eczema ..........................................apneia
de Luiz Fernando Gaffrée Thompson
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