Morro do Bumba,
Bomba de chorume,
Urbe de queixume,
Lume de horror,]Humor de tumba,
Macumba que não enfeitiça,
Evangelho que não catequiza
Terço que não frutifica
Fica o aviso trágico
Do asco
À Servidão Humana
Morro dos Prazeres,
Prazeres vãos
Droga! Drogas euforizantes,
Inebriantes, de primente,
Escolrregadias na lama.
A lama leva a alma,
Leva o samba forró funky
Que num lamento ensurdecedor
Carrega tudo
Num entrudo de dor
Para o além.
E aqui no asfalto
Nada além que desdém!
Rio de Lama
Rio de Lágrima...
De Luiz Fernando Gaffrée Thompson
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