Lontano fa´que volevo, sai,
Introdure nella mia vita cativa
I pecati della gula
Perchè fino adesso
Solo po´ vedere i pecati dello sesso
Mangio, mangio, mangio,
Però no sono culpato di niente
Quello che faccio è per ingurgitare alimenti
Mà quando faccio l´amore
Nessuno po´trovare dove sono nascosto
E quando mangio faccio io in publico con gli amici
Sono tante celebrazioni!
Moi, par contre, pour manger je dois me cacher
Et je vomis
Tandis que le sexe c´est à ciel ouvert
C´est mon métier
Je suis mannequin et prostituée
Je souffre de la violence
Entre quatre murs sans broncher
Pois eu pratico a violência
Com os meus amigos e para ganhar a vida
Videogame quando em repouso,
Bater quando no esforço da labuta do dia-a-dia
Sou anoréxica e frígida
Heroína de mangá, personagem de Angelina Jolie
Mato sem pestanejar
Mulher moderna, globalizada,
Violenta, paladina contra o mal sempre a lutar
Mas diga lá hermano hermana
Como se dá do lado de lá do Chuí,
Para além do Rio da Prata,
Passando os Pirineus, o Douro?
Como é que as compulsões se apresentam
Nas terras de Don Quichote, Bolívares, Conchitas?
Em espanhol, castelhano, portunhol, DPU?
Como devemos chamar
Tantas línguas que se aparentam?
Mientra yo trabajo, ustedes no saben amar
Comer, beber, hoder, matar?
Amar es trabajar, producir,
Poco importa que tienga que oir:
"Eres workalholic y quieres poder"
Ustedes son auto-destrucitvos y acaban con la sociedad
Aunque yo no haga otra cosa:
Gano plata y perdo mi personalidad
Pero colaboro con la comunidad,
El gobierno, en la borsa, el sistema neoliberal
Matar, hoder, comer, no!
Mi actividad es solo la sagrada definitiva en la era industrial
Del capital.
(Autor/auteur/autore: Luiz Fernando Gaffrée Thompson) (Revisão/ión/ion/one do/del/du/dello texto/e em/n espanhol/ñol/gnol/gnolo: Vivian Rabinovitch)
Aqui encontrarão contos, poesias e reflexões de vários amigos e/ou poetas amorosos, amigos e queridos, de várias partes do mundo, em um trabalho muitas vezes inconcluso. Esperamos que gostem. Luciana Gaffrée; Luiz Fernando Gaffrée Thompson materportugues@gmail.com
A minha vida imita a minha arte
Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento
Luciana Gaffrée
quarta-feira, 28 de julho de 2010
domingo, 25 de julho de 2010
Ronda de Rondeaux/Tour de Samba/Roda de Tarantella/Giro de Milonga
Se ne me frega niente
Quello que fa' la gente,
Quando arrabiate, mente,
Perqué voi sappere comme fare al dente
Al dente bisogna trovare
La rima e la conscienza, me pare,
La pastacciuta oppure il poema imparare
E troppo facile per assagiare, peró,
Excusato, ho già tuto mangiato.
Bon, merde alors, je m´en fous
S´ils ont tout bouffé, ils sont fous
Ont-ils ingurgité ce poème tout entier?
C´est primitif, que des rimes à travailler
A travailler par um poète de style
Capable d´élaborer par son don facile,
Naturel, érudit, sensible...
Pas ce charabia voué qu´à plaire à la langue
Qui s´amuse à trouver les angles
De la bouche où la bouffe n´est pas entrée,
Ce qui permet de prononcer aisément, la langue déliée.
Perdão, mas essa conversa sem sentido me atravessa
Ricocheteia, com palmitos, azeitonas e a promessa
da obra de arte aqui expressa: rápida, genial e moleca
Ah...mas disso tudo só resta meleca! Eca!
Ai! Que transtorno sem pudor
Tudo na minha cabeça, que dor!...
Paladar auditivo, son gustativo feridos
Pela cara de pau de meus eus líricos pervertidos
Ai!...pervertidos!
(Autor/Autore/Auteur: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
La cabeza...entiende?
La lengua...gusta?
Se enreda la mente?
La lengua confusa
aturde la mente
Y a no se discerne
la mente
se hizo, en un quizás
Más uno siempre pretende
el poeta lo quiere
que todo lo trate
como la hacen los dentes.
(Autora: Zulema Solla Perez)
Quello que fa' la gente,
Quando arrabiate, mente,
Perqué voi sappere comme fare al dente
Al dente bisogna trovare
La rima e la conscienza, me pare,
La pastacciuta oppure il poema imparare
E troppo facile per assagiare, peró,
Excusato, ho già tuto mangiato.
Bon, merde alors, je m´en fous
S´ils ont tout bouffé, ils sont fous
Ont-ils ingurgité ce poème tout entier?
C´est primitif, que des rimes à travailler
A travailler par um poète de style
Capable d´élaborer par son don facile,
Naturel, érudit, sensible...
Pas ce charabia voué qu´à plaire à la langue
Qui s´amuse à trouver les angles
De la bouche où la bouffe n´est pas entrée,
Ce qui permet de prononcer aisément, la langue déliée.
Perdão, mas essa conversa sem sentido me atravessa
Ricocheteia, com palmitos, azeitonas e a promessa
da obra de arte aqui expressa: rápida, genial e moleca
Ah...mas disso tudo só resta meleca! Eca!
Ai! Que transtorno sem pudor
Tudo na minha cabeça, que dor!...
Paladar auditivo, son gustativo feridos
Pela cara de pau de meus eus líricos pervertidos
Ai!...pervertidos!
(Autor/Autore/Auteur: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
La cabeza...entiende?
La lengua...gusta?
Se enreda la mente?
La lengua confusa
aturde la mente
Y a no se discerne
la mente
se hizo, en un quizás
Más uno siempre pretende
el poeta lo quiere
que todo lo trate
como la hacen los dentes.
(Autora: Zulema Solla Perez)
sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Stop fuga
O mar não se abre
A brecha não é vista
Não haverá cruzamentos
Tsunamis forwarding
O Vermelho não é o mar
Não está mais ali Moisés
Ondas de sangue são aquilo
Web redirection
Todo o seu povo
Não cruza
Não há terra seca
Papel de parede grátis
Em várias resoluções
de Luciana Gaffrée
A brecha se abre
o mar não é
a mão suaviza
os cruzamentos
vermelho
nao está mais ali
de Julio Pereira
Mais o mar nao tem fronteras
e quenes moram nele fraternizan
Homems de natureza
com outros códigos; outras regras
... Ver más
Observadores do mundo
afetados também por as regras
mais que agem em conjunto
na busqueda de novos rumbos...
De Patricia Carabelli
O mar é vermelho
pela loucura do homem
e seu poder de crer-se mais que um Deus
É vermelho pelo Bismark,
o General Belgrano,
o submarino Kursk,
a batalha de Midway...
É vermelho por todos os fantasmas
A fé de Moisés ficou bem longe... na Biblia
Às vezes é vermelho, intenso, pelo milagre de paz de um entardecer.
Reset - Malfunction
de Adrian Avigliani
mar que se abre, colores dolores, música, imagenes fotográficas, agua que duele, rotos pasadizos, lo esfumado,perdido, los desencuentros, las llaves, el desconcierto, la fuga, el piano que navega la gente que se pierde...
de Laura Ines Martinez Coronel
el mar se abre.
la brecha se ensancha.
la sirena enuncia anuncia denuncia
sirena de sangre..
16 años escriben la historia
cicatrices, Garzón, dolores de todos.
Juan Carlos Baglieto rasgando las cuerdas
"la lucha de igual a igual contra uno mismo"...
DOLORES DE TODOS
TODOS QUE PUDIMOS HABER SIDO ALGUNO
CAIDO ENTRE ESCOMBROS.
85 HISTORIAS. DE DIFERENTES SANGRES.
SANGRES ENTRE ESCOMBROS.
SANGRES ENTRE CUERPOS
INERTES. TUMBADOS.
EN TUMBAS DE ESTRUENDO.
EL NOMBRE DE TODOS.
TODOS LOS COLORES, TODAS LAS IDEAS, TODOS LOS DIOSES
TODOS EN EL MISMO CEMENTO, INCRUSTADOS.
LAS SANGRES MEZCLADAS. LAS IDENTIDADES.
TODAS UNA Y OTRA. TODAS. TODAS.
SE ENTIENDE? REITERO ...
TODAS.
otra vez la historia
la del mar que se abre
la brecha ensanchada
nadie habla NADA. nadie sabe NADA. nadie aclara NADA.
nadie muestra HOY AQUÍ Y AHORA la brecha ensanchada
NI ESCRIBE UN ARTICULO NI ARTICULA
NI SUS ARTICULACIONES MUEVE
extraño silencio..
cuando es de un lado grita
cuando es del otro, calla..
extraño silencio...
paradoja humana.
Moisés supondría..
Hobbes afirmaría..
yo ya no supongo ni afirmo ni niego
me agobia el intento
el querer juntar y juntar y juntar
la brecha ensanchada...
"Stop Fuga",Luciana Gaffrée
"Stop Fuga"...como es que dices...
(de Vivian Rabinovich)
Fondos de pantalla
múltiples
recurrentes
mas no gratis
nunca gratis
herencia
siempre
"Reset.malfuction…"
"Mais o mar nao tem fronteras
a mão suaviza
os cruzamentos…"
fielmente
infieles
inventar
Mirar
Tocar
Ahogarnos
juntos
stop fuga stop!
de Alejandra Alma
A fuga rubra,
sangue ardente,
carência, inocência.
Esvai-se.
A gosma branca estanca,
esperma ardente,
plenitude, potência.
Gera.
Rima pobre?
Dor - amor
Tesão - paixão
Sentido rico!
Dor - amor
Tesão - paixão
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
La fuite vermeille,
du sang flamboyant,
besoin, naïveté
Coulée!
La morve blanche étanche,
sperme, ardeur,
plénitude, stupeur
Retient!
Sonnet
Création
Paroles
Création
Génération
Portée.
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
O mar não se abre... Ver más
A brecha não é vista
o mar parece limpo
tranquilo
mais
Ondas de sangue são aquilo
Web redirection
de María Vidal
Los escombros fueron edificios y la sangre de martires; los mares dejaron solo una playa extendida. Si las aguas se habrieron estuvieron lejos de la realidad, porque Moises salvado de las aguas ... se fue a descansar.El pueblo elegido marcho a su destino ... dejandoles la responsabilidad de no teñir la tierra de sangre ... o como hace poco la mar de rojo tinte ... de una mision de paz.
Phoeta
Al mare
Rosso de amore
Delle moglie
Cibernetiche
Alla montagna
Bianca del amore
Degli uomini
Virtuali
La breccia del mare
Ingole lo sgelo caldo
Vera copula della Terra
Imagini,
Creature,
Simulacro de Dio!
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)´
quarta-feira, 14 de julho de 2010
ὁλον [todo] + καυστον [queimado]
Força Letal
Universo Marvel
Massacre
My Columbine
Mis 15 años
En Srebrenica
¿Virginia estás?
Servia <3 Bosnia
Hi! zbrodnia katyńska
Katyn Nagasaki
Where is Golfinhos & Baleias?
Carandiru ou Muçulmanos?
Delegação israelense nas Olimpíadas de Munique ou
Argentina versus Alemanha?
1945 ou 2001?
Agosto ou setembro?
6 ou 11?
Holodomor
Морити голодом
Segredo de Estado
Ucrânia
Repressão
MST
Etnocídio
Infanticídio
Indios
Reformas
Expurgos
VIRGEM DE NUREMBERG
ὁλον [todo] + καυστον [queimado]
de Luciana Gaffrée
Woodstock - paz, amor e overdose
Copa do Mundo - paz, esporte e negócios
Réveillon - paz, fogos de artifício e fogo
Natal - paz, renascimento e imprtação
Olímpiadas - paz, esporte e fúria do Fhürer
Ramadã - paz jejum e sacrifício de seres humanos
Diáspora - expulsão dos palestinos de suas terras
Brasil versus Argentina - rivalidade medíocre
Bruno versus Eliza - a brutalidade ancestral do macho
Sarkozy versus Carla Bruni - poder político contra poder libertário
Mrs. Obama versus Da. Marisa - o poder do ser contra o não-ser
Rio versus São Paulo - espelho desfigurado
Flamengo versus Corinthians - jogo amarrado
Ah! o desencontro que poderia ser encontro!
Ai, ai, ai, ai, ai o desencontro tenebroso!
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
Copa del Mundo
copa de veneno en oro
copa de truco y quiero vale cuatro
cuatro que dicen
que establecen que imperan que hipnotizan
que dejan la copa en un pedestal
que quiere tocar un intruso
que se llevan de manos a pies
atado de pies y manos
por querer la Copa
Copa de veneno en oro
todos en la Copa
NADIE EN EL MUNDO
de Vivian Rabinovich
Escrito el 10/6/10 - 00:12 (madrugada)
Y faltan horas ... la gente vuela desde los cuatro puntos cardinales.
Las gradas esperan vacias y si ahora frias ... se encenderan, con la pasion del terraqueo; girando en su ensamblaje de costuras, como las posturas de las razas a competir.
Uno sera el campeon ... y los demas se retiraran perdedores.
Nadie; recordara quien sigue despues del ultimo puesto, evidentemente.
El verdadero ganador ... seguira siendo el hambre en el mundo.
" Poehta"
Universo Marvel
Massacre
My Columbine
Mis 15 años
En Srebrenica
¿Virginia estás?
Servia <3 Bosnia
Hi! zbrodnia katyńska
Katyn Nagasaki
Where is Golfinhos & Baleias?
Carandiru ou Muçulmanos?
Delegação israelense nas Olimpíadas de Munique ou
Argentina versus Alemanha?
1945 ou 2001?
Agosto ou setembro?
6 ou 11?
Holodomor
Морити голодом
Segredo de Estado
Ucrânia
Repressão
MST
Etnocídio
Infanticídio
Indios
Reformas
Expurgos
VIRGEM DE NUREMBERG
ὁλον [todo] + καυστον [queimado]
de Luciana Gaffrée
Woodstock - paz, amor e overdose
Copa do Mundo - paz, esporte e negócios
Réveillon - paz, fogos de artifício e fogo
Natal - paz, renascimento e imprtação
Olímpiadas - paz, esporte e fúria do Fhürer
Ramadã - paz jejum e sacrifício de seres humanos
Diáspora - expulsão dos palestinos de suas terras
Brasil versus Argentina - rivalidade medíocre
Bruno versus Eliza - a brutalidade ancestral do macho
Sarkozy versus Carla Bruni - poder político contra poder libertário
Mrs. Obama versus Da. Marisa - o poder do ser contra o não-ser
Rio versus São Paulo - espelho desfigurado
Flamengo versus Corinthians - jogo amarrado
Ah! o desencontro que poderia ser encontro!
Ai, ai, ai, ai, ai o desencontro tenebroso!
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
Copa del Mundo
copa de veneno en oro
copa de truco y quiero vale cuatro
cuatro que dicen
que establecen que imperan que hipnotizan
que dejan la copa en un pedestal
que quiere tocar un intruso
que se llevan de manos a pies
atado de pies y manos
por querer la Copa
Copa de veneno en oro
todos en la Copa
NADIE EN EL MUNDO
de Vivian Rabinovich
Escrito el 10/6/10 - 00:12 (madrugada)
Y faltan horas ... la gente vuela desde los cuatro puntos cardinales.
Las gradas esperan vacias y si ahora frias ... se encenderan, con la pasion del terraqueo; girando en su ensamblaje de costuras, como las posturas de las razas a competir.
Uno sera el campeon ... y los demas se retiraran perdedores.
Nadie; recordara quien sigue despues del ultimo puesto, evidentemente.
El verdadero ganador ... seguira siendo el hambre en el mundo.
" Poehta"
domingo, 11 de julho de 2010
As línguas portuguesa e espanhola nas Américas: uma questão de identidade?
Há pouco tempo passei a ter um contato mais próximo com on hispanófonos da América Latina. Passei a ter a seguinte impressão que, peço, os "hispanohablantes" me corijam, aí compreendidos os bilingues português/espanhol: a nossa relação, de brasileiros, com o idioma português é diferente daquele dos hispânicos como o espanhol (ou castelhano). Parece-me que isso acontece por três razões primordiasi: históricas; econômicas e linguísticas.
Primeiramente, no que se refere à História, o Brasil, única ex-colônia de povoamento de Portugal (os portugueses causaram um genocídio dos índios, que já eram pouco numerosos, ocupando os seus territórios com os imigrantes da Europa e da África, estes sendo aqui "aportuguesados", sendo que eles, por outo lado, contribuíam para a afircanização de cultura brasileira, mas sempre em língua portuguesa). As outras colônias, da África e da Oceania, sofreram colonização de população, istou é, os portugueses aí se instalaram, minoritariamente em confronto com populações autóctones que já possuiam suas proprias culturas, passando-lhes um "verniz de cultura portuguesa. Sendo assim o Brasil constitui hoje, com Portugal, os únicos únicos países em que o português é a língua materna de toda o população. Junte-se a isso que até os anos cinquenta era grande o fuxo de imigrantes portugueses para cá, aumentado pelos contingentes vindos de Angola e Moçambique quando da indepência das ex-colonias portuguesas. Há fatos ainda símbólicos de importância marcante no inconsciente coletivo brasileiro: o Rio de Janeiro, foi a capital do Império Português, no lugar de Lisboa, durante alguns anos, durante as invasões napoleônicas; foi um príncipe português, D. Pedro I do Brasil ( D. Pedro !V de Portugal), que fez a independência do Brasil. estabelencendo, aqui a monarquia até o fim do século XIX, cuja famílala real era um ramo do mesmo tronco da família real de Portugal. Foi uma princesa desta casa real, Da. Isabel de Orleãs e Bragança que aassinou a lei de Abolição de escravatura.
O Brasil, é hoje em dia, o país mais importante e poderoso de língua protuguesa do mundo, por sua economia, por sua pujança intelectual - rivalizando aí com Portugal - por sua população de quase 200 milhões de habitantes, por sua influência diplomática no mundo.
Retornando ao ponto de vista liguístico, é bom lembrar que as novelas brasleiras disseminam a vertente americana do português na Europa, na África ou na Oceania, tornando o mundo lusófono mais coeso, pois, salvo variantes do português em algumas províncias portuguesas (sobretudo nas ilhas do Atlântico Norte), tolos nos entendemos sem grandes problemas, é uma questão de sotaque. O Brasil fez de sua llíngua de sua literatura um marco de sua indentidade; em termos de literatura, podemos dizer que Camões, Eça de Queiros, Fernando Pessoa e Saramago têm a mesma importância para nós, e para os portugueses, angolanos ou moçambicanos, que Machado de Assis, Guimarães Rosa, Jorge Amado ou Chico Buarque. No Brasil não há dialetos (salvo as línguas indígenas que são pouco numerosas e que estão desaparacendo, desafortunadamente, pela aculturação dos índios que restam) e em Portugal há o Mirandense e o sotaque das ilhas, o que é bem minoritário. Cabe lembrar que o Museu da Língua Portuguesa se encontra em São Paulo, e não em Lisboa ou no Porto.
Tenho a impressão que o fato das histórias dos paìses "hermanos" não apresentarem ligações tão fortes como a ex- metrópole, senão de conflito; que, como uma grande quantidade de países são hispanófonos; que como na Espanha, além do "espanhol" (castelhano) há diversas línguas regionais, assim como em vários países da América espanhola (línguas remanescentes dos impérios indígenas) e que, enfim, como o país mais poderoso do mundo "hispanohablante" é a própria Espanha, os países da América hispânica não contam como a língua espanhola como um fator de indentidade.
Peço que para os nossos vizinhos da América hispânica respondam e para que todos leiam e vejam o vídeo com a múcica Língua, de Caetano Veloso, que de uma forma saborosa, inteligente, sensível e culta clarifica o fenômeno do português na Luso-América.
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
Primeiramente, no que se refere à História, o Brasil, única ex-colônia de povoamento de Portugal (os portugueses causaram um genocídio dos índios, que já eram pouco numerosos, ocupando os seus territórios com os imigrantes da Europa e da África, estes sendo aqui "aportuguesados", sendo que eles, por outo lado, contribuíam para a afircanização de cultura brasileira, mas sempre em língua portuguesa). As outras colônias, da África e da Oceania, sofreram colonização de população, istou é, os portugueses aí se instalaram, minoritariamente em confronto com populações autóctones que já possuiam suas proprias culturas, passando-lhes um "verniz de cultura portuguesa. Sendo assim o Brasil constitui hoje, com Portugal, os únicos únicos países em que o português é a língua materna de toda o população. Junte-se a isso que até os anos cinquenta era grande o fuxo de imigrantes portugueses para cá, aumentado pelos contingentes vindos de Angola e Moçambique quando da indepência das ex-colonias portuguesas. Há fatos ainda símbólicos de importância marcante no inconsciente coletivo brasileiro: o Rio de Janeiro, foi a capital do Império Português, no lugar de Lisboa, durante alguns anos, durante as invasões napoleônicas; foi um príncipe português, D. Pedro I do Brasil ( D. Pedro !V de Portugal), que fez a independência do Brasil. estabelencendo, aqui a monarquia até o fim do século XIX, cuja famílala real era um ramo do mesmo tronco da família real de Portugal. Foi uma princesa desta casa real, Da. Isabel de Orleãs e Bragança que aassinou a lei de Abolição de escravatura.
O Brasil, é hoje em dia, o país mais importante e poderoso de língua protuguesa do mundo, por sua economia, por sua pujança intelectual - rivalizando aí com Portugal - por sua população de quase 200 milhões de habitantes, por sua influência diplomática no mundo.
Retornando ao ponto de vista liguístico, é bom lembrar que as novelas brasleiras disseminam a vertente americana do português na Europa, na África ou na Oceania, tornando o mundo lusófono mais coeso, pois, salvo variantes do português em algumas províncias portuguesas (sobretudo nas ilhas do Atlântico Norte), tolos nos entendemos sem grandes problemas, é uma questão de sotaque. O Brasil fez de sua llíngua de sua literatura um marco de sua indentidade; em termos de literatura, podemos dizer que Camões, Eça de Queiros, Fernando Pessoa e Saramago têm a mesma importância para nós, e para os portugueses, angolanos ou moçambicanos, que Machado de Assis, Guimarães Rosa, Jorge Amado ou Chico Buarque. No Brasil não há dialetos (salvo as línguas indígenas que são pouco numerosas e que estão desaparacendo, desafortunadamente, pela aculturação dos índios que restam) e em Portugal há o Mirandense e o sotaque das ilhas, o que é bem minoritário. Cabe lembrar que o Museu da Língua Portuguesa se encontra em São Paulo, e não em Lisboa ou no Porto.
Tenho a impressão que o fato das histórias dos paìses "hermanos" não apresentarem ligações tão fortes como a ex- metrópole, senão de conflito; que, como uma grande quantidade de países são hispanófonos; que como na Espanha, além do "espanhol" (castelhano) há diversas línguas regionais, assim como em vários países da América espanhola (línguas remanescentes dos impérios indígenas) e que, enfim, como o país mais poderoso do mundo "hispanohablante" é a própria Espanha, os países da América hispânica não contam como a língua espanhola como um fator de indentidade.
Peço que para os nossos vizinhos da América hispânica respondam e para que todos leiam e vejam o vídeo com a múcica Língua, de Caetano Veloso, que de uma forma saborosa, inteligente, sensível e culta clarifica o fenômeno do português na Luso-América.
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thompson)
IT
It
A coisa
Seca
Assim
It
It
A coisa
Pouca
Assim
It
It
A coisa
Falha
Assim
It
It
A coisa
Omissa
It
It
A coisa
Hiante
It
It
A coisa
It
A coisa
It
A coisa
Arritmia
Arritmia
Arritmia
Marcapasso
Marcapasso
A coisa
Marcapasso
A coisa
Rui
Viu
Rui
A coisa
Viu?
It
It It It
de Luciana Gaffrée
seco
asi
facaso
silencioso
boqueando
arritmia
arritmia
arritmia
marcapasos
marcapasos
rui
sierra
rui
de Patricia del Barrio
algo sensible
un algo
sensación visceral
visceralmente algo
algo que me mueve
sin ser algo concreto, algo
concretamente algo
indefinido en concreto
algo organísmico
en mí
mío
mi algo
de Vivian Rabinovich
It cuando yazcas
It es un síndrome
que de repente
tiene un sufriente
Por el It....
el profesional
se troca en artista.
Te devuelve a la vida
te acompaña hasta la muerte.
Te alienta a la vida
da la última caricia
cuano se ha de yacer
con el hasta siempre....
de Zulema Solla Perez
Carmem Miranda tem it
Que it que tem o tcham?
It, um ides sonoro
It, o charme dos anos cinquenta
Itão, um então mal ajambrado
Ih, tinha! exclamação de quem perdeu
Itacoatiara, Itabira, um Ita no Norte
O it indígena
It=ce
ceci, cela, ce que, ceci dit
cela, sequestro, separação
celeuma, cevar, sereno
serein, célénite, cellulite
s´évader, célere
se secouer
It, explosão
Ce, evasão
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thomposn)
It. Es simbolismo profundo de un silencio,
que late y vive en un deseo de sobrevivir
a lo que se ya ha muerto.
Por eso escribo sobre; el it de mis latidos
profundos como mareas que apenas laten
y a sus intentos de supervivencia renacen
como olas espumosas entre ambares y arena.
Y los mares las llevan hacia la costa serena,
por mas impulsivas y elevadas sus crestas,
mansas se tienden al sol sobre la arena seca.
de Enrique Hector Twaska
A coisa
Seca
Assim
It
It
A coisa
Pouca
Assim
It
It
A coisa
Falha
Assim
It
It
A coisa
Omissa
It
It
A coisa
Hiante
It
It
A coisa
It
A coisa
It
A coisa
Arritmia
Arritmia
Arritmia
Marcapasso
Marcapasso
A coisa
Marcapasso
A coisa
Rui
Viu
Rui
A coisa
Viu?
It
It It It
de Luciana Gaffrée
seco
asi
facaso
silencioso
boqueando
arritmia
arritmia
arritmia
marcapasos
marcapasos
rui
sierra
rui
de Patricia del Barrio
algo sensible
un algo
sensación visceral
visceralmente algo
algo que me mueve
sin ser algo concreto, algo
concretamente algo
indefinido en concreto
algo organísmico
en mí
mío
mi algo
de Vivian Rabinovich
It cuando yazcas
It es un síndrome
que de repente
tiene un sufriente
Por el It....
el profesional
se troca en artista.
Te devuelve a la vida
te acompaña hasta la muerte.
Te alienta a la vida
da la última caricia
cuano se ha de yacer
con el hasta siempre....
de Zulema Solla Perez
Carmem Miranda tem it
Que it que tem o tcham?
It, um ides sonoro
It, o charme dos anos cinquenta
Itão, um então mal ajambrado
Ih, tinha! exclamação de quem perdeu
Itacoatiara, Itabira, um Ita no Norte
O it indígena
It=ce
ceci, cela, ce que, ceci dit
cela, sequestro, separação
celeuma, cevar, sereno
serein, célénite, cellulite
s´évader, célere
se secouer
It, explosão
Ce, evasão
(Autor: Luiz Fernando Gaffrée Thomposn)
It. Es simbolismo profundo de un silencio,
que late y vive en un deseo de sobrevivir
a lo que se ya ha muerto.
Por eso escribo sobre; el it de mis latidos
profundos como mareas que apenas laten
y a sus intentos de supervivencia renacen
como olas espumosas entre ambares y arena.
Y los mares las llevan hacia la costa serena,
por mas impulsivas y elevadas sus crestas,
mansas se tienden al sol sobre la arena seca.
de Enrique Hector Twaska
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Metafacebook, de Luiz Fernando Gaffrée Thompson
Intentar conhcer p´ra quê?
Júlio, Maria, Sulema,
Leonardo Branco, Leonardo Banco
Gaffrée, Gaffrée, Gaffré, Gaffré, Gaffré
São nomes que até me fazem acreditar na ilusão
Retirar asolidão
Iterrogar e vigiar
Até produzo, minha poesia conduzo para além de mim
Partem para um misterioso fim
Virtual, canibal, infoperformático
Mundos paralelos que povoam
Letras em miríades que voam
Sentidos org^nicos que se esgarçam
Nesta maneira esquisita de ser e ter
Poesia inconclusa, fazenda americana, buraco à distância
Moços bonitos, senhoras bem postas
Idéias, rimas, ritos, risos, segundo as circunstâncias
Amigos de sempre: a Glória Esteve e se foi
Que forma imagens esmaecidas
Amigos novos: Brancos, uruguaios ou turcos
Que já são imagens esmaecidas
Solidão
Métafacebook
Connaître, à quoi bon essayer?
Julio, Maria, Zullema
Leonardo Branco, Leonardo Branco
Gaffrée, Gaffrée, Gaffré, Gaffré, Gaffré
Ce sont des nom et des prénoms qui me font rêver
Et corire á illusion
Retenir la solitude
Interroger e surveiller
Des mondes parallèles qui peuplent
Des lettres en cascades qui s´envolent
Des sens oraniquesnqui se gâtent
Dans cette boule bizarre d´irréel
Poésie indéfinie, ferme à l´américaine, canasta à distiance
De beux messieurs, des dames comme il faut
Des idées, des rimes, des rites,des rires
Selon les circonstances
Des amis de toujours: la Gloira Qui(m) fut et partit
Deviennet des images vages
Des amis nouveaux: blancs, Uruguayens, Turcs
Que ne sont plus que des images vagues
Seul
Júlio, Maria, Sulema,
Leonardo Branco, Leonardo Banco
Gaffrée, Gaffrée, Gaffré, Gaffré, Gaffré
São nomes que até me fazem acreditar na ilusão
Retirar asolidão
Iterrogar e vigiar
Até produzo, minha poesia conduzo para além de mim
Partem para um misterioso fim
Virtual, canibal, infoperformático
Mundos paralelos que povoam
Letras em miríades que voam
Sentidos org^nicos que se esgarçam
Nesta maneira esquisita de ser e ter
Poesia inconclusa, fazenda americana, buraco à distância
Moços bonitos, senhoras bem postas
Idéias, rimas, ritos, risos, segundo as circunstâncias
Amigos de sempre: a Glória Esteve e se foi
Que forma imagens esmaecidas
Amigos novos: Brancos, uruguaios ou turcos
Que já são imagens esmaecidas
Solidão
Métafacebook
Connaître, à quoi bon essayer?
Julio, Maria, Zullema
Leonardo Branco, Leonardo Branco
Gaffrée, Gaffrée, Gaffré, Gaffré, Gaffré
Ce sont des nom et des prénoms qui me font rêver
Et corire á illusion
Retenir la solitude
Interroger e surveiller
Des mondes parallèles qui peuplent
Des lettres en cascades qui s´envolent
Des sens oraniquesnqui se gâtent
Dans cette boule bizarre d´irréel
Poésie indéfinie, ferme à l´américaine, canasta à distiance
De beux messieurs, des dames comme il faut
Des idées, des rimes, des rites,des rires
Selon les circonstances
Des amis de toujours: la Gloira Qui(m) fut et partit
Deviennet des images vages
Des amis nouveaux: blancs, Uruguayens, Turcs
Que ne sont plus que des images vagues
Seul
sexta-feira, 2 de julho de 2010
O Memorável Holandês e a Era do Vampiro Dunga
Um ditador, um treinador obsessivo, autoritarista, nao dá autonomia aos seus jogadores, acha que tudo passa por ele, e com isso, ao levarmos o gol, os jogadores perderam o equilibrio emocional, nao pelo jogo, mas por medo a Dunga.
A "ERA DUNGA" existiu e foi chamada assim mesmo, "ERA DUNGA", afundou junto com a "ERA COLLOR" aliás, vieram juntas. Dunga é um ex-jogador complexado e combate a idiossincrasia do futebol brasileiro, ou seja, os Pelés, Garrinchas, Zicos, Ronaldos, etc, porque ele nunca será assim. Logo, nesse time ele só tem "soldados" obedientes.
Ele combate a "memória futbolistica" do Brasil, construída por Pelé, por Garrincha, por Zico, pelos Ronaldos, e por todos os grandes jogadores memoráveis. Ele combate o "memorável".
Dunga se perguntará por que nunca pôde ser amado pela torcida brasileira?
Ele nunca se perguntará porque a "Era Dunga" não funcionou?
Ele nunca entendeu que a Seleção brasileira, bem como a Seleção argentina, e a Seleção uruguaia, construiu ao longo de suas vitórias e derrotas, uma memória coletiva, uma assinatura que reflete a nossa idiossincrasia?
Se formos eliminados, espero que finalmente aprendamos a lição que o Maradona nessa Copa dá ao Dunga, que este último é a antítese de Maradona. Pois, diferentemente de Dunga, Maradona ama e honra a historia do futebol.
Que os Garrinchas, Pelés, Zicos e Ronaldos não tenham vindo em vão ao nosso país e sim, a Holanda jogou com mais paixão e camisa que o Brasil. O que é realmente memorável, para a Holanda, claro...
de Luciana Gaffrée
A "ERA DUNGA" existiu e foi chamada assim mesmo, "ERA DUNGA", afundou junto com a "ERA COLLOR" aliás, vieram juntas. Dunga é um ex-jogador complexado e combate a idiossincrasia do futebol brasileiro, ou seja, os Pelés, Garrinchas, Zicos, Ronaldos, etc, porque ele nunca será assim. Logo, nesse time ele só tem "soldados" obedientes.
Ele combate a "memória futbolistica" do Brasil, construída por Pelé, por Garrincha, por Zico, pelos Ronaldos, e por todos os grandes jogadores memoráveis. Ele combate o "memorável".
Dunga se perguntará por que nunca pôde ser amado pela torcida brasileira?
Ele nunca se perguntará porque a "Era Dunga" não funcionou?
Ele nunca entendeu que a Seleção brasileira, bem como a Seleção argentina, e a Seleção uruguaia, construiu ao longo de suas vitórias e derrotas, uma memória coletiva, uma assinatura que reflete a nossa idiossincrasia?
Se formos eliminados, espero que finalmente aprendamos a lição que o Maradona nessa Copa dá ao Dunga, que este último é a antítese de Maradona. Pois, diferentemente de Dunga, Maradona ama e honra a historia do futebol.
Que os Garrinchas, Pelés, Zicos e Ronaldos não tenham vindo em vão ao nosso país e sim, a Holanda jogou com mais paixão e camisa que o Brasil. O que é realmente memorável, para a Holanda, claro...
de Luciana Gaffrée
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