A minha vida imita a minha arte

Espero que gostem
das nossas imitações
colocadas em palavras
virgulando, reticenciando
Nossos mergulhos
Nessa loucura chamada
Pensamento

Luciana Gaffrée

domingo, 29 de setembro de 2013

Viados e sapatões pelo mundo/Pédales et gouines par le monde

Para os meus amigos de sexualidade diferenciada: Os três países mais adiantados em termos de tratamentos e cirurgias transgênero são, por ordem: a Tailândia, o Irã e o Marrocos, os dois últimos muçulmanos e, o Irá, islamista ortodoxo. Razões: o Budismo do Tailândia não vê a sexualidade como um pecado, mas como um dom divino; nos países muçulmanos em questão, o homossexualismo é proibido, mas não o transexualismo, sendo mesmo encorajado, no Irã, no caso de tendências homossexuais, é claro./Pour mes amis à la sexualiaté difirenciée: Les 3 pays les plus avancés en tant que centre de traitements e chirurgie transgenre sont, en ordre d´importance: la Thaïlande, L´Iran et le Maroc, les deux derniers musulmans et l´Iran islamiste. Les raisons: Le Boudisme thaïlandais ne voit pas la sexualité comme un péché, mais comme un don divin; dans les pays musulmans en question, l´homosexualime est interdite, mais pas le transexualisme, qui est même conseillé, en Iran,dans les cas de penchants homo, évidemment.

Luiz Fernando Gaffrée Thompson

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cabral não descobriu o Brasil!

  1. CABRAL NOS PROPORCIONOU O MELHOR MOMENTO DO ROCK IN RIO
    Tudo bem, momento de catarse é superválido, mas será que vcs acham mesmo que se o Cabral sair vão-se resolver os problemas pessoais de vcs, ou do Brasil, ou, que seja, do Rio de Janeiro? Será a necessidade ancestral de encontrar um judas para malhar; inveja ou preconceito por ele frequentar, sem classe e com desdém, um dos restaurante mais chiques do mundo na Riviera Francesa ou será simplesmente infantilidade e falta de informação com relação ao que é a democracia (elege-se alguém, por duas vezes, sendo assim, esse alguém está legitimamente no poder, portanto tem-se que se suportar o seu governo até o fim e que se aprenda a votar!)

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Pedras e muros/ Pierres et murs/ Piedras y muros

As pedras do meu sangrar

de Luiz Fernando Gaffrée Thompson 


Pedras luminosas descem os muros de seda fina
limitam ao Norte as minhas esperanças e ao Sul a  minha impotência

O mar lá está, generoso, para tudo redimir, sábio

Pérolas e camafeus de nacre começam a decorar

meu ventrar meu baixo ventre.


Les pierres qui reprennent ma peine.

de Luiz Fernando Gaffrée Thompson


Je remonte le mur/ 
les méduses et les crevettes accrochées à ma queue se sauvent

Je mange toutes les pierres qui s´échappent des murs
et on boit les ruisseaux qui en jaïssent

les petits de mon ventre de mâle me démangent
c´est leur nature


Les feux follets de mes os en recontruction tissent dans mes pieds et par mes jambes des toiles d´araignées sauvages et fines

j´en ressors comme une fusée de la NASA

qui pète!



12 de setembro de 2013 às 23:02
Piedras que escapan del muro
de Laura Inés Martínez Coronel

En el ruido hay otro ruido de espejos estallando
en los huesos un sonido de piel agua desnuda
en la lejanía un extraño silencio de medusa
el eterno rumbo de un perdido paisaje
nada sabemos de otros que lloran en los precipicios azules con sus manos atadas
nada sabemos
de los precipicio
pongo la frente cerca del abismo
es la boca profunda de una madrugada irrelevante
en la cúspide oprimida de los girasoles de oro
como piedras que se escapan de los muros
para ser puentes
como arena movediza de lágrimas que en mi corazón lucha
los niños que se nacen de un feroz desamor igual simiente

La extraña tierra con sus imágenes
profunda ebriedad de frutas ácidas
quedaba la utopía del espejo en aquellos días del viento y la esperanza
los muertos corales de las ciudades golondrina
los gatos ascienden por los ojos
sus manos de grifo incesante pequeños guijarros de luz
insectos adormeciods en los huesos
basta ser un corazón y latir pero en algunas circunstancias escribo con bilis despiadada
como en las revoluciones sangrantes y sus esferas de sal cadenas de gente íntegra
en la médula hay una cacería de amapolas
en la lengua la sepultura de muchas palabras quietas

Aún asi abro paredes a la sombra
llego con libros desparramados y naufragios
me acerco a las estatuas en la arena
desnudo mis senos en la luz salpicados por estrellas

El enorme tesoro de un placer despiadado
me cura los dolores de la idea