O teatro, assim como a palavra, precisa que o deixem livre.
Esta obstinação em fazer que as personagens dialogem sobre sentimentos, paixões, apetites e impulsos de ordem estritamente psicológica, onde uma palavra substitui inúmeras mímicas, uma vez que estamos no domínio da precisão, esta obstinação é a causa de ter o teatro perdido sua verdadeira razão de ser e de estarmos deseando um silêncio no qual melhor poderíamos ouvir a vida. É pelo diálogo que a psicologia ocidental se expressa: e a obsessão com a palavra clara que tudo diga leva ao ressecamento das palavras.
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