Não há como processar conhecimentos lógicos e racionais sem ser pelo uso da língua. Ela seria – a meu ver – a primeira mediadora do eu-consciente com o mundo.
Claro que tudo isso está fortemente ancorado na trajetória da relação entre o significante e o significado, que foi mudando com o tempo. Antes da pós-modernidade, os signos tinham seus significantes totalmente unidos aos seus significados, e estes estavam fechados. Ou seja, nãohavia uma possibilidade de abertura ou de vazio.